Biodiversidade: pauta obrigatória na agenda ESG das empresas

De acordo com os dados do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo. São mais de 116 mil espécies animais e mais de 46.000 espécies vegetais mapeadas no território brasileiro, além de centenas de povos e comunidades tradicionais que contribuem para o desenvolvimento do conhecimento e uso dos recursos da biodiversidade.

A partir dessa diversidade biológica, garantimos o fornecimento de água, alimentos, medicamentos e outras tantas facilidades para a vida nas sociedades contemporâneas. Entretanto, para avançarmos a um futuro mais limpo e verde, é necessário olhar além da redução das emissões de carbono, redução de resíduos e economia circular. O que as empresas têm feito para proteger a vida animal e vegetal?

Incluir a biodiversidade na lista de ações ESG não é tão utópico quanto parece. Claro que a diversidade biológica vai variar conforme o setor da organização, mas uma análise de ciência de dados RepRisk descobriu que 81% dos oleodutos e gasodutos em todo o mundo estão a 10 km de pelo menos um local ambientalmente sensível. Isso mostra que para cuidar da biodiversidade, as empresas não precisam ir tão longe para extrair informações que contribuem com as ações sustentáveis.

A vice-presidente executiva da RepRisk, Alex Mihailescu Cichon, em entrevista à Forbes, ainda acrescentou que as mudanças climáticas e a biodiversidade estão “inextricavelmente ligadas”. Ou seja, é impossível falar sobre mudanças climáticas sem abordar a biodiversidade, ou vice-versa, afinal, uma coisa complementa a outra e cuidar de uma dessas riquezas é preservar e desenvolver a outra parte.

Entender o que está acontecendo caso sua operação esteja perto de uma área importante de biodiversidade acende o alerta para o desenvolvimento de projetos e programas capazes de garantir a preservação da vida no local, bem como o fornecimento de recursos para a produção consciente de produtos que mantêm a economia funcionando.

De acordo com dados publicados pelo Fórum Econômico Mundial em 2020, estima-se que mais de US$ 44 trilhões da produção econômica mundial são moderada ou altamente dependentes da natureza e dos seus serviços e, portanto, a degradação desses recursos pode representar um sério risco à estabilidade econômica e financeira.

Com a criação da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras relacionadas à Natureza (conhecida também por TNFD), as organizações têm acesso aos parâmetros e relatórios que avaliam riscos e oportunidades ambientais, considerando fatores como preservação do meio ambiente e uso sustentável da biodiversidade.

A partir dos dados gerados por plataformas de risco à diversidade biológica é possível elaborar planos estratégicos corporativos que incluem objetivos de preservação, manutenção e uso de recursos naturais renováveis e da biodiversidade, integrando a agenda e princípios ESG (Environmental, Social and Governance).

Implementar processos sustentáveis, que protegem as pessoas, o meio ambiente e a biodiversidade é o melhor caminho para fortalecer a esfera de proteção e uso sustentável dos recursos naturais e fomentar as mudanças essenciais e necessárias para o desenvolvimento das gerações futuras.

 

 

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